Assim como a vida, és meio-amargo!
Num nhác, já é findo. Reafirmo: assim como a vida!
Comê-lo é uma sensação sem grandes explicações, porquanto simples. Simples, repito, como a vida!
O papel que brilha, se o amasso, nada de brilhos, a não ser opaco. Idem a vida. Basta apertá-la e zaz, opaca, opaca...
Mas o seu cheiro, ah o seu cheiro, me lembra tanta coisa boa... vivida, poucas, a se viver, muitas, Oxalá, muitas....
Admiro a sua forma, talvez calculada, talvez... vai saber! A vida é tão assim!
Saber que o tem, no fundo do armário, suando de gelar, outra sensação, mais uma, mais uma! Tantas, ah, são tantas!
Por isso do desejo, do pecado... explicadinho!
Amanhã é puro pretexto. Todos os dias, podendo, querendo, o tem. Um dia específico para tê-lo é sim, só pretexto! E assim tb o é a vida, sim é!
Um dia a mais, é um pretexto! Podendo e querendo... blá-blá-blá...
Bom mesmo é te ter, saber que és meu e reconhecer o poder sob vc!
Mas, atenção, muito cuidado, qualquer descuido, é findo sem maiores explicações assim como no princípio!
E assim seguem, ora a vida, ora o meio-amargo, a vida, o meio-amargo...
L.C., num zaz de qualquer coisa...
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