quarta-feira, 30 de junho de 2010

me disseram que 'eu não sei gostar de alguém'.
retruquei dizendo que isso acontece porque,
quando gosto,
gosto demais,
dedico demais minha atenção
e espero o mesmo em troca.
não ocorrendo,
reajo mal.
muitas vezes, ironizo.
claro, emerge meu maior defeito nessas hs.
verbalizo o que não sinto.
minto.
logo eu que prezo sempre
a sinceridade.
dramatizo.
faço charme*
mas,
a meu modo,
sigo amando.
e esperando o máximo da atenção do ser amado.
ahã, chame de carência.
apelide de insegurança.
como desejares...
como melhor lhe aprouver...
pouco importam-me os rótulos
e segue o círculo viciado
de ora amor
ora ódio
pitada de raiva
de ora amor [2]
um círculo poligonal, eu denominaria.
sem quaisquer contradições.
porém, de 2x amor.
me deixa amar dessa maneira...
depois de muito sofrer, vai que aprendo
a deixar de amar?
ou vai que aprendo
a amar sob medida?
se é que existe medida para amar...
alguém já cantarolou que
'a medida de amar é amar sem medida'.
ouso discordar.
talvez tudo que respire exija um
início,
um meio
e seu final.
'talvez', só 'talvez'...
amar, então,
precisaria de uma
régua.
hum...
triste final esse do amor:
ser mensurado para ser acolhido.

* pouco a pouco venho constatando que meu suposto charme é meu maior algoz.

_____________________

UPDATE:

De: Lívia C. (liviac.@hotmail.com) ~> não é meu e-mail pessoal esse, óquei?

Enviada: quarta-feira, 30 de junho de 2010 20:52:42

Para: Reisla (reislab.@bol.com.br) ~> idem a msg acima!


[...] omissis

Bjos... e eu a adoro na mesma medida que a odeio, às vezes!

 L.C. (F)

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eu ri quando parei e refleti -.-
sim, cherry, porque eu devo fazer algum sentido para alguém nessa vida medíocre, só assim para tentar me entender... rs...

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