domingo, 12 de setembro de 2010

Eu queria falar sobre coisas bonitas:
cheiro de tulipa,
sorriso desdentado de neném,
sabor de café expresso,
as luzes de Beagá,
amizade colorida.
Mas não, hoje necessito dizer que não está sendo fácil.
Muito bem, ninguém disse-me que seria.
Tenho alguns questionamentos que teimam em emergir nas ocasiões mais impróprias.
Sinto uma diversidade de expectativas. Temo em não conseguir torná-las verdade.
A dor vai muito além do corte cirúrgico. Percorre toda uma vida de frustrações e covardia.
É confuso tudo isso.
No espelho ainda são remotas as mudanças, mas aqui dentro, estas me causam medo.
Parafraseando Arnaldo, socorro, eu estou sentindo TUDO.

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