"Aqui jaz o amor."
Quando é que se finda o amor, afinal? Amor é assim, então, mensurável? Daqueles tais que tem início, meio e fim? E medida então: amo muito, amo pouco, amo na/sob medida?
O que então promove o término de um amor? Traição strito sensu ou ainda a traição de sentimentos, a desesperança, solidão a dois, talvez uma frustração, palavras mal empregadas, atos outros que ambicionam determinar o seu fim?
E isso, o fim, deve partir de um ex-amante ou do casal? Restaria ainda a generosidade de entristecer-se somente para não deixar que o outro sofra só? Em sendo o sofrimento de ambos, posso mesmo afirmar que não mais existe vestígio de amor? Ora, se estão sofrendo, é porque ali ainda resta um quê de amor!
Só se ama uma vez? Sim, porque para certificarem "findo o amor" é porque este desapareceu por completo daquele que o sentiu. É isso, então, o amar?
Peraí, então o amor não reside no coração [ou como querem os cientistas, nos receptores cerebrais de dopamina], mas sim no ser que foi amado? Foi, passado que me intriga, foi...
Ora, ao meu ver, o amor não morre, não desaparece, não mingua, mina, ou algo parecido. O amor vai sempre ali existir, ainda que mudem os personagens, as circunstâncias, o tempo, o modo...
Eu não quero crer que deixo de amar quando coloco fim a uma relação. É finda a relação, o nós, aquela unidade de dois que promove o bem. Aquela unidade que chega a convencer sobre o encontro de almas, o despertar de algo que estava ali, adormecido, esperando um assobio estridente, em boas notas, para enfim apresentar-se ao mundo e dizer a que veio.
Ainda que finda a relação, extinto o nós, restam as lembranças de dias ardentes e de ternura, dias de paz e de discórdia, mas vividos, intensamente. Outros sobrevividos, ok, nada mais natural numa relação a dois. Mas foram dias inesquecíveis, não? Dias e noites de amor...
O amor ali permanecerá, para todo o sempre, quer queira ou não. Por não acreditar no fim do amor, não acredito no desamor. Desamor nada mais é do que o tempo que ainda não fez clarear as ideias após um término de relação mal superado.
Sim, sou uma daquelas românticas sentimentalóides, que fingem algo saber. No entanto, preciso mesmo posicionar-me, até por questão de sobrevivência.
Sim, sou uma daquelas românticas sentimentalóides, que fingem algo saber. No entanto, preciso mesmo posicionar-me, até por questão de sobrevivência.
Não é finito o amor, portanto. Há sim o fim de um casal, fim de quem ali amou, mas que encontra-se pronto para novamente amar. O amor entre eles para sempre existirá. E se assim não for, talvez não fosse amor...
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Passei a tarde de ontem na sorveteria, discutindo amor com a Carol. A noite, veio a Mari, do PPBelém, falando mais um pouco sobre tal, ou melhor, dizendo que agora já não fala mais! Deu um nó, confesso. Eram duas pessoas que eu imaginava saberem muito sobre toda a temática que circunda o verbo amar.
Caso alguém consiga responder às minhas indagações, terá o meu agradecimento eterno. Mas precisa me convencer, ok?
Japinha da minha vida
ResponderExcluirconfesso que esse seu texto me confundiu...não sei se pela complexidade to tema ou da hora que estou acordada rs
Enfim....achei q vc foi meio contraditória em alguns dizeres, mas tudo bem rs
Acho que o amor acaba sim, penso q o amor surge mas é preciso ser cuidado. E as lembranças sempre vão ser boas...aquela lembrança de ter amado naquele dado momento, mas não quer dizer que o amor vai estar sempre ali presente.
Acredito e sinto o amor sim, mas é algo que pode acabar do mesmo jeito q começou...do nada.
Bjsss
Leninha da minha vida,
ResponderExcluirprazer, Lívia [ou Japa -.-], mas atendo como CONTRADIÇÃO vez ou outra... rs'
Um beijo!