e por isso hoje levantei disposta a falar sobre.
a rasgar o verbo ou conjugá-lo em todos os seus tempos.
esqueceria do orgulho, da irritação, da (in)compreensão e do que fosse mais preciso para sanar todo e qualquer mau entendido.
e toda mágoa, toda insegurança e todo o resto que fez sofrer.
tomaria uma dose de coragem e outra dupla de valentia.
seria assim, pá-pum!
eu falo, você escuta, você fala, escuto eu. discutimos um poucos mais e ao final, tudo ficaria bem.[achismo]
voltaríamos a ser então o tal casal apaixonado de Da Mata.[achismo ²]
era esse o plano.
até que se respira fundo e coloca as ideias em ordem [ou em ordem aparente].
faz um balanço de tudo que foi dito e vivenciado.
analisa prós e contras.
faz uma previsão de possíveis reações.
estuda o silêncio, suspiros, pausas dramáticas, monossilabos, palavras, frases curtas e longas orações.
pensa em trechos de musica, de boa literatura, apela para poesia, e cai em expressões só nossas.
vencida essa etapa, é feita a opção.
até que se depara com um 'ISTO TAMBÉM PASSARÁ'.
após refletir, toma uma decisão:
beber de Caio
"E, de qualquer forma, às cegas, às tontas, tenho feito o que acredito, do jeito talvez torto que sei fazer."
e
"Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras coisas."
por fim
"Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço... Colo, pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso sim, acredito até o fim."
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Ao som de As Palavras, da Da Mata.
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