quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

pílula de Caio

[…] Na fachada estragada pelo tempo lia-se numa placa: “II y a toujours quelque choe d’abient qui me tourmente” (Existe sempre alguma coisa ausente que me atormenta) — frase de uma carta escrita por Camilie Claudel a Rodín, em 1886. Daquela casa, dizia a placa, Camille saíra direto para o hospício, onde permaneceu até a morte. Perdida de amor, de talento e de loucura.

 Caio Fernando Abreu. Existe sempre alguma coisa ausente, in: Pequenas Epifanias

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