quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Provocada com a matéria da Carla Gullo, na revista Marie Claire Brasil - fev/2012, eis-me aqui falando [mais uma vez] sobre o amor...




Amor é paciência, por vezes, tolerância.
Atrasos, ironias, distrações, infantilidades... e toda uma gama de características [leia-se: defeitos], são passíveis de relevações quando não constantes e após já terem sido discutidos pelo casal. É com pequenos ajustes que se edifica uma relação!


Sexo é o encontro de dois.
Nada mais natural não fosse o fato de muitas de nós renunciar a seu desejo em prol da satisfação do desejo do parceiro (a). Antes de amar o outro é necessário amar a si própria, com mais afinco e verdade - a sua! Afinal, é físico e bíblico o "dar e receber"!

Fidelidade não deve ser exigida, e sim, conquistada.
Dia desses estava discutindo isso com um amigo, que, para mim, não é tão importante assim saber quem - além de mim, óbvio! - desperta a atenção do outro, ou mesmo um pouco além da atenção! Fidelidade é o trofeu obtido após uma maratona percorrida sem preconceitos, mágoas e desprendimento! Ademais, Fidelidade, ao meu ver [míope], não perpassa por essa visão monogâmica de parceiro(a), porque consigo compreender a atração sexual entre os humanóides. Quando o sentimento é igualmente atraído, entendo aí sim ocorrer a tão temida traição. Muitos podem dizer que poderia emergir do contato físico o sentimental, e não rejeito essa possibilidade, aceito-a como um termômetro para identificar como está a caloria da relação! É o risco que se corre quando aceito-me liberal-democrática!

Ciúme e possessão sugerem sessões de análise.
Não entendo-os como defeitos, pois creio serem características pessoais, daquelas que constroem a personalidade, e como tais, merecem ser tratadas na análise. Observação: quando em pequenas doses, devem ser pouco a pouco degustadas... quase um Chandon a saborizar a relação!

Intimidade deve ser conjugada no singular.
Após conquistada a do casal, eis o desafio de manter a individual! Passando pelo xixi de porta aberta [não se fazem mais fechaduras como antigamente, tsc-tsc-tsc!], pelo futebol de sexta à noite e pela despedida de solteira da noiva no Clube das Mulheres, intimidade vai muito além, confundindo-se, por vezes, com privacidade. Seja qual for a definição conferida a elas, na dúvida, preservem-nas a ambas!

Amor não deve causar dependência.
Para alguns é tóxico, para outros, uma droga! Fato é que dependência se deve ter de princípios, valores e bons sentimentos! Depender de algo ou alguém para entender-se estar vivo, é deplorável...
- Garçom, uma dose de amor-próprio, por favor!
 
A distância confirma o (des)amor.

A distância - quando física -  provoca insegurança e até mesmo sofrimento, contudo, é contornável quando os sentimentos estão em sintonia e são correspondidos. Pior mesmo é quando a ponte aérea ou os quilômetros de estrada não conseguem aproximar duas pessoas que, ainda que espacialmente próximas, tornam-se distantes em sentimentos e emoções. Tão logo identificada tal situação, não bastantes avião e carro, é chegado o momento de abandonar o navio, e a nado! Tchibum... 


Lívia =]


 p.s. 1:  ... e a vida segue! Que eu não me canse de (des)aprender até o seu fim!

p.s. 2: Luuu ["Cadê o meu abraço?"], quero muito saber sobre o seu aprendizado sobre o amor... lalala'...

Um comentário:

  1. Meu Deus! Que medo....

    Serei que eu sei alguma coisa deste assunto tãããooo complexo.

    Vou tentar, tá?

    =)

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