A quem achar que sou demais romântica, ou demais pessimista,
direi que nem uma coisa nem outra:
escrevo sobre a morte porque desejo a vida, e sobre a dor porque
acredito na possível alegria.
Falo das minhas preocupações porque tenho esperança;
respeito a sombra porque acredito em alguma claridade que justifique
o universo.
Lya Luft
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