segunda-feira, 28 de outubro de 2013

"No banho, ela cantava como se o mundo estivesse prestes a acabar e como se a água fosse recurso infindável. Cantarolava, em vários timbres, minhas músicas preferidas. Aquelas que ouviu, pela primeira vez, no meu carro. Ela não era afinada. Esquecia as letras. Inventava refrões sem o menor sentido. Porém, até hoje, desconheço melhor show. Ela, cheia de espuma na testa, espantava os meus males pro fundo do ralo." - Ricardo Coiro


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