quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

"Mais uma de amor", por Thais Cinotti

As vezes eu olho pra você, enquanto você tá dirigindo com sua pose de homem e penso que nada e nem ninguém no mundo, me fariam tão felizes. Eu penso que não existe nenhum outro lugar que eu gostaria de estar a não ser ali, olhando pra você dirigir. 
Eu não consigo achar sequer um motivo besta pra não te amar. E meu Deus, isso é terrível. Como é que pode? Justo eu. A senhora dona da razão que sempre encontra um "porém" em tudo. 
Eu te amo. Assim, bem simples. 
Eu amo as suas costas largas e dormir no buraco do seu peito, enquanto você respira fundo e passa os dedos nas minhas costas, me dando arrepios. São coisas tão simples. 
Eu amo quando você faz alguma coisa, só pra me ver rir. E é impressionante como você realmente consegue. 
Com você, a vida é mais fácil. As coisas pesam menos, as dores ficam pequenas, os monstros são bichos de estimação. 
Eu amo sua voz calma, quando me beija a nuca e diz que não viveria sem mim. Até as piadas sem graça são legais, quando é você que conta. Além da sua cara de mal humorado que me diverte o dia todo. 
Eu amo a nossa promessa de nunca dormir brigados. 
Eu amo a história das nossas vidas e como nos encontramos tantas vezes, mas só ficamos juntos na hora certa. 
Eu amo seu riso quadrado e suas coxas de jogador de futebol. 
Eu amo o cheiro das nossas roupas juntas. O cheiro que fica no meu pescoço, quando você me abraça depois de passar seu perfume amadeirado. 
Gosto do jeito como você me olha quando quer que eu te busque algo, eu sempre me divirto sozinha do jeito como eu nego e depois vou buscar. 
Amo o jeito como você acorda, dengoso, sonolento e meio confuso. 
Amo a nossa plenitude sutil. 
A forma como você me ajudou a me aproximar da minha família e beber água. 
Os nossos feriados regados a bebidas com boa companhia e os nossos domingos preguiçosos em que transbordamos de amor. Nós costumamos transbordar. 
Do mesmo modo, eu também amo os nossos excessos. Exagerar é bom de vez em quando, foi você que me ensinou. 
Eu amo até as nossas despedidas. Mesmo longe de mim, o seu sorriso me traz uma energia boa que me alimenta. Amo, sobretudo, a sua volta. E nem existe tecnicamente uma volta, porque nunca ficamos mais de dois dias longe. 
Eu amo nossas declarações de amor, na cama. As nossas loucuras e piadas internas. Eu amo nossa cumplicidade. 
Eu amo cada coisa que a gente compartilha. Músicas, filmes, idéias, bobagens, loucuras, fluídos. Tudo. 
E foi com você que eu descobri que o amor não precisa de euforia. 
O amor precisa de verdade e sintonia. 

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