sábado, 11 de janeiro de 2014

"Sou navegada em meu nome, tenho na pele os caminhos que o sol percorreu. Posso desaguar suavemente e, ainda viver em brasa querendo brisa, buscando a nuvem que se escondeu. Se te entrego minha carne, as veias saltitantes do meu pescoço, que percebas que o que te dou ainda é meu. Não tente me fragmentar se a esfinge que há em mim te devora. Não sou descoberta em desmembramentos. Não desconverso, eu me calo. Não se desdobre à toa." - Marla de Queiroz


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