“Eu. Eu sou errada. Eu escolho errado. Eu escolho a dedo. Eu acho que as coisas são como penso que deveriam. Eu me jogo. Me envolvo. Me dou. Me estrepo. Dou a cara pra bater. Me abro. Me entrego. Me fodo. Me ferro. Me queimo. Me desgoverno. Perco as estribeiras. Perco o chão. Perco tudo. Só não perco a identidade. Porque eu sou eu. Sem medo. Sem pé atrás. Sem crueldade. Sem ficar cheia de dedos. Sem covardia. Sem hesitação. Sem pensar muito. Sem nada. Apenas vou. Apenas sinto. Apenas sei. Apenas quero. E quero mesmo…” - Clarissa Corrêa
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