domingo, 23 de novembro de 2014

“A palavra de que eu gosto mais é não. Chega sempre um momento na nossa vida em que é necessário dizer não. O não é a única coisa efetivamente transformadora, que nega o status quo. Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de autoridade. É o momento em que é necessário dizer não. A fatalidade do não — ou a nossa própria fatalidade — é que não há nenhum não que não se converta em sim. Ele é absorvido e temos que viver mais um tempo com o sim.” - José Saramago

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