domingo, 16 de janeiro de 2011

para além daquele olhar...

Porque seu olhar me causa arrepio e mesmo tentando me esquivar, nele viajo a ponto de me ver chegar no Aeroporto de Vitória e enfim encontrá-la, abraçá-la carinhosamente, e no trajeto para sua casa ouvir as suas palavras, e nelas senti-la desprotegida e solitária, a reclamar de forma abrupta como tenho estado ausente, que pouco lhe dou atenção, e que não queixo-me de saudade. Ou assustar-me com a decisão contida nas suas assertivas, admirar-me com a forma como conduz sua vida e toda a sabedoria contida nela, apesar dessas quase duas poucas décadas de vida [19 aninhos hoje, eu sei!].

E, finalmente juntas, passaríamos a rir dos nossos desentendimentos, nos trataríamos com um carinho condizente com o "Japa" e o "Morena Tropicana",  e passaríamos a discutir como são fúteis esses novos amores, e repulsivas essas novas gentes. 

Falaríamos então sobre a sua religião e do encantamento havido nela, sobre a corrupção na política nacional, sobre o que é mesmo o Direito, sobre como numa noite de junho de 2010 e numa Budega qualquer, nasceu essa nossa amizade, o seu novo trabalho e como algumas pessoas ousam-lhe pedir opinião sobre se a joia para debutante dada a tia-avó ficou bonita, e que ainda se assustam com a sinceridade da sua resposta, vejam só! 

E riríamos, riríamos muito e de tanto rirmos, com fome, você me apresentaria a Moqueca Capixaba, e para queimar as calorias nela contidas, o Forró [oi - q]. 
E então você passaria a debochar dos meus engasgos com os espinhos do peixe e dos meus tropeços sob o som da zabumba!

A volta do forró seria de taxi. Neste, contaríamos moedinhas para pagarmos a corrida, considerando as suas muitas doses de vinho, aquelas que tornaram  a noite ainda mais engraçada.

Seria você logando o "A pensar..." às três da manhã e pedindo a minha opinião sobre um novo design. Naturalmente irritaria-se com o meu sono [ou melhor, com absolutamente TUDO e QUALQUER COISA, para comprovar a minha impressão sobre você, apesar do monitor e teclado de distância] e mesmo diante do avançar das horas, atualizaria o seu blog sobre algo vivenciado naqueles dias, ou quem sabe se não sobre nossa noite?!

Após o café da manhã, servida a tapioca de queijo, faria as malas rumo novamente ao Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, onde em meio a "não some não, Japa" com bico feito e tom de voz bravinha, eu diria "sumo não, Leninha, você está aqui", e apontaria para o coração. Novamente eu estaria a sobrevoar as nuvens do Espírito Santo rumo a Minas Gerais, com uma saudadezinha aguda já a apertar o coração...

Por essas e outras Leninha, que me recuso a olhar para essa sua foto, e de olhos fechados, acredite, eu vos digo:
Felix ASniverspario"

- oi, eu sou a Leninha e meu olhar pode te seduzir... rs'
________________________________

UP DATE: era para ser publicado a meia-noite, mas por ser muito afobada, atendi ao seu pedido e publiquei antes, exatos 12 minutos antes. Aff...
2- Recuso-me a expor os comentários após a publicação do post. Impróprios para menores de 18 anos! HAHAHA'

2 comentários:

  1. já queroooooooooooooo saber desses comentáriosss rs

    ResponderExcluir
  2. Isso, Leninha, provoca, provoca, continua provocando...
    HAHAHA'
    Um beijo, sua louca! rs'

    ResponderExcluir