O PB passou por mutações: a princípio funcionaria como um diário virtual; ao longo do tempo, tornou-se um "quartinho de despejo".
Hodiernamente constato que o PB não mais pertence a mim, e, sim, registra passagens da vida de outrem, as quais me aproprio indevidamente,e, com isso deixo de escrever os capítulos da minha própria história.
Por força da rotina, falta de tempo, mudanças no pensar/sentir, o hábito de escrever sobre/para mim foi minguando... Poderia elencar outros mais motivos, mas tomemos o fechamento dos ciclos da [minha] vida como o maior deles.
Não está associado ao fechamento do ano de 2012, posto que cogitava essa decisão há certo período de tempo. Coincidências à parte, posso vir a me arrepender e reativá-lo em um futuro próximo, e não nego um sentimento de saudade antecipada, porém penso ser este o momento de encerrar minhas atividades neste espaço. Do mesmo modo, não pretendo excluí-lo em definitivo, até porque, saudosista que sou, imagino-me vindo até ele resgatar um pouquinho do que fui/vivi.
Sim, aqui constam registrados muitos meus momentos:
de inquietude, dissabores, indignação, rebeldia, segurança, ira, até aqueles mais ternos e bonitos, sejam de declarações explícitas e indiretas aos meus Amigos e [ex-] Amores, perpassando por fotos particulares, músicas diletas e trechos das artes dos meus autores prediletos, que, de alguma forma, diziam muito sobre mim e sobre as minhas circunstâncias.
Agradeço profundamente todo o carinho recebido tanto em formato anônimo/oculto, como aquele advindo dos meus Queridos Seguidores!
Eis que, então, chega ao fim o PB! ~emoção~
Um beijo a cada um de vocês!
Oportunamente, Feliz Novo Ano!
Lívia P. Cândido
sábado, 29 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
TOP 10 do Brasileirão 2012
TOP 10 by Lívia:
1- Ronaldinho (Atlético Mineiro), no clássico contra o Cruzeiro;
2- Neymar (Santos), no jogo com o Atlético Mineiro
3- Luis Fabiano (SPFC), no jogo com o Botafogo;
4- Ceará (Cruzeiro), no jogo com o Santos;
5- Jô (Atlético-MG), no jogo com o Grêmio (crédito do gol ao Bernard, naturalmente!);
6- Rivaldo (Sport), no jogo contra o Palmeiras;
7- Osvaldo (SPFC), no jogo contra a Ponte Preta;
8- Fred (Fluminense) no clássico com o Flamengo;
9- Denilson (SPFC), no clássico com o Palmeiras;
10- Fabrício (Inter), no jogo com o Flamengo.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
"O meu grau de exigência aumentou porque aprendi que dar amor não é a mesma coisa que dar carência. Ficarei sozinha pelo tempo que for necessário até sentir novamente essa sensação de “encontro”. [...] O que posso dizer é que existem na vida pessoas sedutoras e seduzíveis por quem nos apaixonaremos “definitivamente” todos os dias e que amaremos “para sempre”… hoje!" - Marla de Queiroz
- como desgraça pouca é bobagem, você, atipicamente, liga a tv. Eis que Z.Duncan interpreta os irmãos Valle, com - respira!- "Eu preciso aprender a ser só". Sem mais, boa noite.
- Em tempo: entre Z.Duncan e Maysa, prefiro Elis ^^
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
[sem título]
Renunciar a
algo que amamos muito e que desejamos com toda a força do coração é uma das
decisões mais cruéis de se tomar que conheço. Porque a perda equivale a uma
morte dupla: morrer para alguém e matar a pessoa na gente. É como se sobrasse
por dentro apenas um casarão vazio com um jardim morto. E, de repente, tudo tão
subitamente anoitecido sem previsões de dia novo. É um caminhar lento e
arrastado numa espera sombria de que as horas passem e o tempo leve essa febre
alta sem medicação possível. É preciso que haja tanta paciência e firmeza por
dentro pra não entrar em desespero, que a sensação que se tem é de estar meio
fora do ar, com tanto esforço. E até chorar fica difícil, teme-se que nunca
mais o choro cesse.
Há muitas
perdas quando se termina algo que não se queria ter terminado: muda-se a
auto-imagem, alegrias ficam suspensas, sonhos desaparecem por um tempo e
nenhuma cor na paisagem. O cotidiano fica obscurecido por aquela lacuna aberta
no meio do que era a parte mais interessante dos dias.
Com o tempo,
você analisa que abrir mão de algo muito importante, só se faz quando se tem um
motivo maior que esse algo: seja um propósito, uma crença, um valor íntimo, uma
obstinação qualquer que te oriente para essa escolha que já se sabia tão
dolorosa. É um sacrifico voluntário por algo mais pleno, mais grandioso em
Beleza. E, nestas análises, você descobre outras perdas que são positivas:
perde-se também a ansiedade, a insegurança e a ilusão. E você aprende a
recomeçar agradecendo por vitórias tão pequenininhas...
Como quando é
noite e antes de dormir você se enche de gratidão:
“Deus,
obrigada, porque é noite e eu tenho o sono... Que venha um sonho novo, então.”
Marla de
Queiroz
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
"Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela me perfumava, me iluminava ... Não devia jamais ter fugido. Deveria ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis. São tão contraditórias as flores! Mas era jovem demais para saber amar." - Antoine Saint-Exupéry
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
"A desordem é completa. O tempo arrancou qualquer certeza e a inquietação é extrema. Todos os sentimentos confortáveis do passado estão beirando o precipício e nada mais sacia como antes. Tudo nos condena ao risco, ao desconhecido. Tudo se rendeu ao caos, ao espontâneo… Sim, finalmente, vamos começar a nos divertir." - Marla de Queiroz
domingo, 23 de dezembro de 2012
“Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades. Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei. Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter. Sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar.” - Clarice Lispector
sábado, 22 de dezembro de 2012
"Aprenda com quem tiver algo a ensinar, e ensine algo àqueles que estão engessados em suas teses de certo e errado. Troque experiências, troque risadas, troque carícias. Não é preciso chegar num momento-limite para se dar conta disso. O enfrentamento das pequenas mortes que nos acontecem em vida já é o empurrão necessário. Morremos um pouco todos os dias, e todos os dias devemos procurar um final bonito antes de partir." - Martha Medeiros
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