segunda-feira, 28 de novembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
"Uma parte de mim é todo mundo, outra parte é ninguém. Fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão, outra parte estranheza e solidão. Uma parte de mim, pesa, pondera, outra parte, delira. Uma parte de mim almoça e janta, outra parte se espanta. Uma parte de mim é permanente, outra parte se sabe de repente. Uma parte de mim é só vertigem, outra parte, linguagem. Traduzir uma parte noutra parte, que é uma questão de vida ou morte. Será arte?" - Ferreira Gullar
"Silencie os grupos do whatsapp. Diminua o som das notificações. Não tenha pressa de responder. As pessoas têm que aprender que você nem sempre tem que estar à disposição, não deixe a insistência te pressionar. Deixe para depois o que desvia o teu foco agora. Sem desesperos. Quem se dispõe a segurar a tua barra, entende que você precisa de tréguas. Deixe um pouco as coisas para lá. Se nem tudo está indo bem, se aquiete. É hora de respirar. De se escutar. Apague a luz. Quem está disposto a te ver, atravessa as sombras para te encontrar." - PH Almeida
"Algumas pessoas apenas não nascem para ficar juntas, digo juntas-juntas, embora seus encontros físicos sejam bem românticos e inesquecíveis. Vai ver é isso que querem dizer quando dizem que tudo isso é um jogo. Se você foi derrotado, não faz sentido ficar depois assistindo as reprises dos melhores momentos. Só tope jogar se souber perder. E eu perdi. Nós perdemos. Para nós mesmos, ou seja, perdemos para quem a gente é." - Gabito Nunes
domingo, 20 de novembro de 2016
"Viver é confuso mesmo. Não segue equações, nem equilíbrios perfeitos. Sentimentos mudam, abraços esfriam, beijos perdem o sabor que tiveram na 1ª noite. Não que eu esteja te contando uma novidade, mas viver não faz sentido pelo menos metade do tempo. As coisas mudam, por vezes, no simples soprar do vento. Há minutos em que o peito acelera, mas o padrão é vê-lo rastejar; dançar num beat lento. Nuns dias colo, em outros, cale. E perceba que viver vale o que custa, só não assusta quando perceber que dói. Que dói." - Fábio Chap
domingo, 6 de novembro de 2016
"Eu não acredito muito em finais, em términos, em finais de ponte, em escuridão. Parece-me mais um tempo de passagem, uma transição, um degradê. Isso é história. Um passado que continua em um presente de um futuro que não para de acontecer. E por isso nada acaba, tudo continua, as ondas nunca interrompem o seu ir e vir, e já não é possível saber onde começam e onde terminam. E por mais que a maré recue, serão suas as areias da superfície. A gente se compõe, apesar das fronteiras. Aliás, eu diria que fronteiras são invenções. A gente se compõe universalmente, e particularmente. Eu, você e todos nós, simultaneamente." - Débora Costa
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