domingo, 31 de julho de 2011
Ai, ai...
Auto-estima
Lulu Santos
Eu falo com você
até quando você não está.
E mesmo sem te ouvir,
eu já conheço a resposta.
É claro que eu te quero,
mais do que você à mim..
Que filme mais antigo.. que
novelinha mais sem fim.. que texto ruim...
até quando você não está.
E mesmo sem te ouvir,
eu já conheço a resposta.
É claro que eu te quero,
mais do que você à mim..
Que filme mais antigo.. que
novelinha mais sem fim.. que texto ruim...
(Que horas são? .. Tarde...)
Eu vou pedir pra alguém,
pra alguém reescrever minha vida.
Quem sabe o Adnet,
que tem tempo de humor na bucha.
Eu nunca mais quero escrever
outra canção assim...
Não quero mais sofrer,
não faz bem o tipo, eu digo
não.. não tô nem afim...
pra alguém reescrever minha vida.
Quem sabe o Adnet,
que tem tempo de humor na bucha.
Eu nunca mais quero escrever
outra canção assim...
Não quero mais sofrer,
não faz bem o tipo, eu digo
não.. não tô nem afim...
É claro que eu te quis,
mais do que você à mim..
Que filme mais antigo.. que
novelinha mais sem fim.. que texto ruim...
mais do que você à mim..
Que filme mais antigo.. que
novelinha mais sem fim.. que texto ruim...
Eu vou pedir pra alguém,
pra alguém reescrever minha vida.
Quem sabe o Adnet,
que tem tempo de humor na bucha.
Eu nunca mais quero escrever, não;
outra canção assim.
Não quero mais sofrer,
não faz bem o tipo, eu digo
não.. não to nem afim...
pra alguém reescrever minha vida.
Quem sabe o Adnet,
que tem tempo de humor na bucha.
Eu nunca mais quero escrever, não;
outra canção assim.
Não quero mais sofrer,
não faz bem o tipo, eu digo
não.. não to nem afim...
Mal de Lívia's... lixa*
Sou imperfeita, outras vezes impura, sou intensa,sou de lua, mas sou inteira.
Por isso me olhe, mas não me conclua.
Lívia Soares
sábado, 30 de julho de 2011
Carpinejando...
Ame devendo.
Ame falindo.
Mas não crie arrependimentos por aquilo que não foi feito.
Sejamos mais reais em nossas dores.
Tudo o que não aconteceu é perfeito.
Dê chance para a imperfeição. Insista.
Estou cansado de me defender - sou só ataque.
Insisto.
Fabrício Carpinejar
pílula de Caio
Não me aproximo porque, veja bem, sabe lá quem habita a tua solidão. Hesito. Recuo. Me afasto tristíssimo. E te imagino em poses e sorrisos, voz grave e cabelos desgrenhados, preso nas minhas fantasias mais loucas e movimentadas. Numa delas sou um bichinho invisível, com asas, que adentra tua casa e te observa em segredo. Faço o contorno do teu corpo todo com os olhos, parado contra a parede do teu quarto, imóvel, enquanto tu te atiras na cama. Cansada. Tu olhas para o teto imaginando mil coisas, memórias, compromissos, desejos, saudades. Te fito com dor. A luz do abajur faz sombra na tua pilha de livros, que folheei um dia e quis pedir emprestado mesmo sabendo que não havia intimidade para pedidos.
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Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade. Interrompidas. Um passo para a frente e cem para trás. Retrocessos. Descaminhos. Procuro sinais de algum amor teu. Vestígios de noites passadas. Tu não me vês, estou incógnita a te observar. Como sempre estive, olhando pelas janelas, de longe, coração apertado. Nós poderíamos ser amigos e trocar confidências. Assistiríamos a filmes, taça de vinho nas mãos, e tu me detalharias as tuas paixões e desatinos. Nós poderíamos ser amantes que bebem champanhe pela manhã aos beijos num hotel em Paris. Caminharíamos pela beira do Sena, e eu te olharia atento, numa tentativa indisfarçável de gravar o momento e guardá-la comigo até o fim dos meus dias. Ou poderíamos ser apenas o que somos, duas pessoas com uma ligação estranha, sutilezas e asperezas subentendidas, possibilidades de surpresas boas. Ou não. Difícil saber. Bato minhas asas em retirada. Tu dormes, e nos teus sonhos mais secretos, não posso entrar. Embora queira. À distância, permaneço te contemplando. E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro. Porque tu és a única que habita a minha solidão.
Caio Fernando Abreu
Lívia descrita por Clarice Lispector
Mas não sou completa, não. Completa lembra realizada.
Realizada é acabada. Acabada é o que não se renova a cada instante da vida e do mundo.
Eu vivo me completando...
mas falta um bocado.;
Independente de tudo o que existe é o amor que transforma, irrita, movimenta, embeleza, enfeia, impulsiona, destrói, liberta e prende. Em sua órbita, apenas distrações.
Martha Medeiros
terça-feira, 26 de julho de 2011
sobre os encantos da Mulher...
É erótico ver uma mulher que sorri,que chora, que vacila,
que fica linda sendo sincera,
que fica uma delícia sendo divertida,
que deixa qualquer um maluco sendo inteligente.
Uma mulher que diz o que pensa,
o que sente e o que pretende.
Martha Medeiros
.
objeto do meu mais desesperado desejo
não seja aquilo
por quem ardo e não vejo
seja a estrela que me beija
oriente que me reja
azul amor beleza
faça qualquer coisa
mas pelo amor de deus
ou de nós dois
seja.
Paulo Leminski
;
Sou dos que crêem no que é inacreditável.
Aprendi a viver com o que não se entende.
Clarice Lispector
Da Tulipa para mim que, um dia, fui também a tulipa de alguém...
Nada, nada a ver a gente se conter se as ondas desse mar não param de bater
Se as ondas desse mar não param de jogar você no meu olhar.
Marcelo Jeneci
pílula de Caio
- E a noite eu ainda te espero, mesmo quando sei que você não virá, só para ter saudade.
domingo, 24 de julho de 2011
sobre amor e caos...
 |
| - Canadá, 2011. Foto de Rich Lam |
O amor não se mede
pela liberdade de se expor nas praças e bares, em empecilho.É claro que isto é bom e, às vezes, sublime.
Mas se ama também de outra forma, incerta, e este o mistério: ilimitado o amor às vezes se limita,
proibido é que o amor às vezes se liberta.
Ele quis morrer para arrasar a morte e voltar.
Affonso Romano de Sant'anna
;
Às vezes eu tenho a impressão de que alguns sorrisos são ondas que começam no coração, brincam de sol nos olhos e, instantaneamente, levam clarão para a boca, para o rosto todo, para a vida inteirinha.
Ana Jácomo
"Viver é bom demais, e veloz, meio gincana às vezes. Pegue a tudo que você tem direito, e nós temos direito a absolutamente tudo de bom." Caio Fernando Abreu
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Lívia descrita por Fernanda Mello
Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é.
Fernanda Mello
sábado, 23 de julho de 2011
tão apaixonável, ele, é...
O meu coração cafona, quando se apaixona fica tão clichê.
Escreve no espelho: I love you você!
Rita Lee
.
Eu preciso de alguém para refletir comigo se estou caduco, louco, ou se o mundo está ficando esquisito.
Chico Buarque
terça-feira, 19 de julho de 2011
;
- Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
- Então por que a prisão?
- Porque a liberdade ofende.
Clarice Lispector
porque...
- inicio, hoje, nova fase em minha vida: novo trabalho [em associação com o antigo]!
L.C.
Conquista divina, essa, é... a Ele todos os meus agradecimentos.
E, por tal motivo, o tempo dedicado para o PB/Color vai ficar exíguo... MIMIMI
Nem por isso os abandonarei, Queridos, pois sempre que possível passarei por aqui para compartilhar um pouco de mim com vocês...
Beijos já saudosos!
segunda-feira, 18 de julho de 2011
pílula de Caio
Uma vez eu disse que a nossa diferença fundamental é que você era capaz apenas de viver as superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo, você riu porque eu dizia que não era cantando desvairadamente até ficar rouca que você ia conseguir saber alguma coisa a respeito de si própria, mas sabe, você tinha razão em rir daquele jeito porque eu também não tinha me dado conta de que enquanto ia dizendo aquelas coisas eu também cantava desvairadamente até ficar rouco, o que eu quero dizer é que nós dois cantamos desvairadamente até agora sem nos darmos contas, é por isso que estou tão rouco assim, não, não é dessa coisa de garganta que falo, é de uma outra de dentro, entende?
Caio Fernando Abreu
E aí... larari, larara, lariri, lariri... pom, pom, pom, ...
Se eu soubesse - Thais Gulim part. Chico Buarque
"Um pouco de raiva não me fará mal. Há frutos que apodrecem por excesso de doçura". Fabrício Carpinejar
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não que eu tenha medo
não que eu seja insegura, mas dar minhas mãos as tuas é só para unir meu corpo no teu quando andamos pelas avenidas quando nenhuma cortina encobre quando a cama são as calçadas
se o teto é qualquer lua
se a morada é qualquer rua
o amor é feito as claras das mãos se dando,
nuas
Cáh Morandi
NÓS
porque a nossa história ainda não foi contada por nenhum daqueles que aproveito as palavras quando quero variar o discurso-pronto sobre o NÓS.
porque nenhuma cor se aproxima da tonalidade do verde-esperança do vir a ser, do azul-turquesa sob as pestanas do seu olhar, tampouco do vermelho-paixão que pulsa forte, tons os quais colorem o NÓS.
porque nenhuma nota das canções de Bethânia, Chico ou outro musicista qualquer tem o timbre do meu sussurro quando ouço você falar sobre o NÓS.
porque não tem cafeína, serotonina, cocaína ou qualquer outra uma substância que venha a provocar a sensação que o vício NÓS faz despertar.
porque meu relógio para, meus sentidos se confundem e pessoas passam sem que eu as perceba quando estou dedicada a refletir sobre o NÓS.
porque o maxilar não fratura, a língua não dá caimbra e as palavras nunca se repetem quando dou a falar sobre o NÓS.
porque tem você na minha gaveta, nos dias da minha agenda, em SMS's e contatos do meu celular. E tem muito do NÓS aqui, no PB/Color. E em toda eu.
porque não me importam vulcões, geleiras, ozônios e suas crateras se o NÓS (sobre)vive(rá).
porque eu não tenho tido você 'junto' a mim, mas quando você ressurge é luz-infinita, é um tudo, e quando parte é breu total, é deserto e solidão, deixando o nada de NÓS.
porque o meu toque -coitadinho!-, não conhece a sua pele, a minha boca não sabe o gosto que a sua tem, e o seu cheirinho... ah, o seu cheiro é criação da minha melhor fantasia, mas a minha vontade é real, quase palpável. É vontade que lateja de vontade e machuca o meu peito de uma estranha saudade, vinda de longe, de um Rio de Janeiro de distância. Elas - juntas, vontade e saudade!- reconhecem que houve um NÓS, que existiu com a majestade própria dos amantes, com a faísca própria de olhares encantados, com o doce do algodão-doce das nuvens dos que sonharam...
e assim sigo sentindo muito, e sentindo sempre, e respirando o O² do NÓS.
que o NÓS acompanhe a mim, acompanhe a ti, acompanhe a nós até onde deva ir, até o destino traçado por Deuses, Caio's e Clarice's.
porque AMÉM-NÓS.
porque nenhuma cor se aproxima da tonalidade do verde-esperança do vir a ser, do azul-turquesa sob as pestanas do seu olhar, tampouco do vermelho-paixão que pulsa forte, tons os quais colorem o NÓS.
porque nenhuma nota das canções de Bethânia, Chico ou outro musicista qualquer tem o timbre do meu sussurro quando ouço você falar sobre o NÓS.
porque não tem cafeína, serotonina, cocaína ou qualquer outra uma substância que venha a provocar a sensação que o vício NÓS faz despertar.
porque meu relógio para, meus sentidos se confundem e pessoas passam sem que eu as perceba quando estou dedicada a refletir sobre o NÓS.
porque o maxilar não fratura, a língua não dá caimbra e as palavras nunca se repetem quando dou a falar sobre o NÓS.
porque tem você na minha gaveta, nos dias da minha agenda, em SMS's e contatos do meu celular. E tem muito do NÓS aqui, no PB/Color. E em toda eu.
porque não me importam vulcões, geleiras, ozônios e suas crateras se o NÓS (sobre)vive(rá).
porque eu não tenho tido você 'junto' a mim, mas quando você ressurge é luz-infinita, é um tudo, e quando parte é breu total, é deserto e solidão, deixando o nada de NÓS.
porque o meu toque -coitadinho!-, não conhece a sua pele, a minha boca não sabe o gosto que a sua tem, e o seu cheirinho... ah, o seu cheiro é criação da minha melhor fantasia, mas a minha vontade é real, quase palpável. É vontade que lateja de vontade e machuca o meu peito de uma estranha saudade, vinda de longe, de um Rio de Janeiro de distância. Elas - juntas, vontade e saudade!- reconhecem que houve um NÓS, que existiu com a majestade própria dos amantes, com a faísca própria de olhares encantados, com o doce do algodão-doce das nuvens dos que sonharam...
e assim sigo sentindo muito, e sentindo sempre, e respirando o O² do NÓS.
que o NÓS acompanhe a mim, acompanhe a ti, acompanhe a nós até onde deva ir, até o destino traçado por Deuses, Caio's e Clarice's.
porque AMÉM-NÓS.
Lívia
Selim
Selim-presente da Marcella- Abreu-Medeiros-Bernardi-, do Eu sou meiga porra!... own...
Além de divulgar o rementente do selim mimo, devo repassá-lo a outros cinco blogueiros cherrys e comunicá-los.
Eis-los:
Lu, do Cadê o meu abraço? http://cadeomeuabraco.blogspot.com/
Kyra, do . http://nimportequoii.blogspot.com/
Thainara, do - que seja leve http://quesejaleve.blogspot.com/
Karla, do Cativar & Cultivar http://roubandosorrisos.blogspot.com/
Daise, do Que seja doce! http://edjadaise.blogspot.com/
^^
domingo, 17 de julho de 2011
sobre sereias...
Alguém me responde: qual o maior mistério do mundo?
O coração de uma mulher ou o mar?
Vai e vem. Vem e vai. Correntes. Tempestates. Calmarias.
Chego a uma conclusão natural (quase infantil):
o mar é feminino.
Fernanda Mello
é, dane-se!!11
Vence quem passa por essa vida rindo. E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se.
Tati Bernardi
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