segunda-feira, 30 de setembro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
"Hoje eu quero paz de espirito e um gostar simples. Daqueles rotineiros e apaziguadores, que a gente possa se pacificar juntos, assim, bem cadente de nós, bem gostoso, bem simples… Não quero mais consternações, teorias ou joguinhos premeditados, só quero sentar, olhar a paisagem e vagar entre os sorrisos tranquilos e certos, de que ali, existe alguém que talvez não seja a paixão mais louca do mundo, mas que entende a valia da palavra sinceridade e sua influência na felicidade alheia. Eu não falo de amores modernos e de sentimentos quase que, imensuráveis, mas de um gostar simples, sereno, confiante, leve, brando… Daqueles que se gosta pelo que se é, não pelo o que se tem ou o que se faz. Daqueles erguidos e mantidos pela sinceridade. Daqueles que seguram-se as pontas quando necessário e transformam nós em laços. Emoções são boas, loucuras também, mas hoje estendo meu direito de querer ser simples. Eu e você, quer mais simples que isso? Não quero muita coisa não, conforto no olhar e compreensão no sorriso já basta. Só quero calmaria, trilhar um caminho fresco e sonhar enquanto passeamos nas veredas da vida. Então talvez eu tenha cansado de conhecer e desconhecer pessoas. Talvez eu tenha cansado de ter que ficar redescobrindo a confiança nas pessoas que me circulam. Hoje só quero paz, tranquilidade e sorrisos sinceros. Na verdade, quero tudo sincero, é só isso que eu preciso. Você e sua sinceridade, o resto a gente decide amanhã no café da manhã…" - Frederico Elboni
sábado, 28 de setembro de 2013
"[...] Uso a razão para não mais me ferir. Endureci não por falta de amar, mas por excesso. Nunca medi o tamanho do beijo, antes da paixão eu já cedia na entrega. Não mais, por agora. Uma serenidade me convidou ao descanso. Somente espero sem subornar a expectativa. Nem sempre a espera tem recompensa. Ela apenas favorece o tempo. E o tempo, traz cura." - Cáh Morandi
"Eu lutei. Relutei. Dei socos e pontapés para tentar afastá-lo. Fingi que havia morrido para ver se ele saia de perto de mim. Fui rude para ver se ele me deixava só com esse monte de nada e de lixo. Fui ríspido para tentar empurrá-lo, com força, para lá de Bagdá. Poupei sorrisos, pois temia que ele ficasse para ver meus dentes expostos. Tentei esconder, de mim e do mundo, a vontade que tinha de vê-lo ficar. Fingi que não estava nem aí. Menti quando disse que ele não estava aqui, em todo cantinho e cantão que havia em mim. Ele ficou. Aguentou minhas tempestades, suportou minhas atitudes medrosas e, fez-se presente enquanto eu tentava, para ele, ser pessoa ausente. Ele ficou para me fazer entender que o amor não pode ser espantado como a abelha que insiste em pousar em minha Coca. Ele, o amor, ficou para me ensinar que nem meu medo de amar é capaz de fazê-lo desistir de me acalmar. Ele, o amor, ficou para me dizer: “não adianta fugir, pois, estou em você mesmo quando finge não me querer dentro de suas veias." - Ricardo Coiro
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
"[...] Os caminhos também se estreitaram e tive uma sucessão de perdas, ou melhor, tive uma sucessão de trocas. E assim, como toda pessoa que tem um coração pulsando, fiquei assustada demais com as mudanças. Mas agora já consigo perceber beleza na nudez de cada uma das minhas árvores prediletas. Elas apenas estão trocando de roupa enquanto eu troco de pele, tamanha cumplicidade." - Marla de Queiroz
"Nada. Estou pensando em inúmeras coisas, mas minto que não estou pensando em nada específico, apesar da minha atenção estar de malas para Júpiter. Não posso dizer com o que estou ocupando minha cabeça porque as pessoas iriam apenas fingir um interesse cansado, rápido e bucólico. Soltar um confidencial “nada” é sempre melhor em casos obsessivos como o meu." Gabito Nunes
"Esperam que eu seja sempre o líquido doce e o rosto sereno, porém, vez ou outra, tenho prazer em ser o amargo que gruda na língua, a sujeira que entope o poro, a loucura que contraria as placas e leis, o erro que espanca o acerto, o inchaço que desfigura a beleza questionável, o corte que expõe o coração ainda vivo e a porra que não pede licença para sujar aquilo que andava puro em demasia." - Ricardo Coiro
"Que a gente saiba apreciar as pequenas vitórias. E não esqueça que o pensamento é a chave do bem-estar. Que a gente cuide da saúde e da alma. E gaste energia somente no que faz bem. Que a gente fique de olhos e ouvidos abertos. E não se deixe levar por fofoca ou intriga. Que a gente passe a se preocupar com o que tem fundamento. E deixe pra lá o que não acrescenta ou faz bem. Que a gente entenda que o silêncio é de ouro. E que nem sempre o que sai da nossa boca é bem interpretado ou visto. Que a gente comece a cuidar mais da própria vida. E exercite um pouco aquele egoísmo saudável. Que a gente vá até onde a força permitir. E perceba que sempre resta um pouquinho de força. Que a gente ame sem pedir em troca. E perceba o quanto isso é reconfortante. Que a gente tenha mais paciência. E perdoe os erros. Que a gente obedeça o coração. E não esqueça que é preciso manter pelo menos um pé no chão. Que a gente ache o caminho. E que se perca de vez em quando. Que a gente mantenha um sorriso na boca. E não esmoreça quando a vida fechar uma porta. Que a gente entenda que não dá pra abraçar o mundo. Mas dá pra abraçar algumas pessoas e fazer a diferença." - Clarissa Corrêa
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
“Mas a lição que eu aprendi no sábado é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com todas essas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.” - Tati Bernardi
sábado, 21 de setembro de 2013
“Saudade é amar um passado que nos machuca no presente. É uma felicidade retardada. É deitar na rede e ficar lembrando das ardentes reconciliações depois de brigas homéricas por motivos desimportantes. Sente-se falta de detalhes, como uma toalha no chão, dias chuvosos, da cor dos olhos. A saudade só não mata porque tem o prazer da tortura.” - Gabito Nunes
“Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda-roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei.” - Caio F. Abreu
"A beleza propõe, mas é o que a pessoa é por dentro que convence. Como uma canção, talvez. Não adianta ser bonita. Você só leva para a vida inteira se ela divertir você, se você ficar com vontade de dançar cada vez que a ouve, se ela significar algo, se ela mexer contigo de alguma forma, se ela te perturbar de uma maneira que você não consegue mais comandar seus próprios joelhos." - Gabito Nunes
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
- tão (m)eu... tão (n)osso...
à distância é mais fácil enxergar
a frieza que te domina
a incoerência que me abate
eu me jogo, você se retém
eu me exponho, você se esconde
eu agora, você espera
eu tristeza, você tanto faz
dramatizo, passo da conta
você paralisa, faz que não existo
sou assim:
teatral por dentro
estatueta por fora
explosão interna estabilidade externa
entrego os pontos
a gente tá vivendo de vontade
a gente tá morrendo de saudade
corto a corda que você estica e puxa
não posso me permitir
não dá mais pra ser assim
eu sei que você conflita
tentando se encontrar
eu não sou caminho nem atalho
só armadilha
sou perdição
[grazi]
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)