sábado, 27 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
“Falam de tudo. Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzisses, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos. Sobretudo falam do comportamento e falam porque supõem saber. Mas não sabem, porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem, não falariam.” - Nelson Rodrigues
sábado, 20 de dezembro de 2014
domingo, 14 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
"Ela se olha no espelho. Não foi por falta de amor. Mas está perdendo novamente. Fez da existência, poesia. Ela foi o que poderia ser. Colocando o coração em cada gesto. Entregando a alma por um sorriso. É a vida, feita de pinturas. Mas essa não é a expressão que ela escolheu. Sonhadora, esqueceu-se de si mesma. Tudo mudou, mas agora ela está com os olhos molhados. Ela é tão doce, mas seu coração só, dói. Agora que tudo se esvai, seu coração só dói. E pela janela, o sonho se vai. E pela janela, o sonho se foi. E em sua porta, o sonho chegou. " - Bruno Mello Souza
Mais Bruno Mello Souza aqui: http://dilemascotidianos.blogspot.com.br/ |
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
“Estou desconfiada de que a gente cresce quando começa a aprender, com o sentimento, muito além da retórica, a não permitir que uma desilusão ou outra nos afaste de nós mesmos e nem dos nossos sonhos mais bonitos. Estou desconfiada de que a gente cresce quando é capaz de entender que estar vivo é perigoso, sim, é trabalhoso, sim, mas também é uma oportunidade rara e imperdível. Que há que se pagar o preço, se a ideia é ser feliz e inteiro […]” - Ana Jácomo
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
“Dar é dar. Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido, mas dar é bom pra cacete. Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca, te chama de nomes que eu não escreveria, não te vira com delicadeza, não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar. Dar sem querer casar, sem querer apresentar pra mãe, sem querer dar o primeiro abraço no ano novo. Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral, te amolece o gingado, te molha o instinto. Dar porque a vida de uma publicitária em começo de carreira é estressante, e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã. Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro. Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para as mais desavisadas, talvez anos. Mas dar é dar demais e ficar vazia. Dar é não ganhar. É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de ano novo e pra falar: “Que cê acha amor?”. Dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito. Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão. Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua. Se você for chata, suas amigas perdoam. Se você for brava, suas amigas perdoam. Até se você for magra, as suas amigas perdoam. Mas… experimente ser amada.” - Tati Bernardi
domingo, 23 de novembro de 2014
“A moça levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário: Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.” - Machado de Assis
“A palavra de que eu gosto mais é não. Chega sempre um momento na nossa vida em que é necessário dizer não. O não é a única coisa efetivamente transformadora, que nega o status quo. Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de autoridade. É o momento em que é necessário dizer não. A fatalidade do não — ou a nossa própria fatalidade — é que não há nenhum não que não se converta em sim. Ele é absorvido e temos que viver mais um tempo com o sim.” - José Saramago
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
domingo, 9 de novembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
"Ser quem se é, nem sempre é leve, mas árdua tarefa. Quem nos olha, mesmo que de muito perto, nem de longe consegue enxergar além do mais raso em nós. Afinal, eu sei, você sabe: há lugares tão íntimos, tão escuros, tão profundos, que nem o "eu-mais-próprio" tem o hábito de frequentar. Comum é deixar sempre o lado mais ameno, o mais amável, o mais tolerável, o mais pacífico e seguir dando harmonia para as coisas, as pessoas, as situações. A pergunta é: até quando viveremos sendo apenas uma parte de nós ou até quando nossas dores e feridas merecerão esquecimento ao invés da cura? Adoecer de nós mesmos não é a melhor forma de passar pela vida." - Cáh Morandi
domingo, 26 de outubro de 2014
“Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.” - Martha Medeiros
“Você acha mesmo que tem ainda uns dez anos para dizer o que realmente importa às pessoas que ama? Doce ilusão. Seu tempo acabou. A gente só vive uma vez, você tem certeza que você é aquilo que gostaria de ser? Olhe uma foto sua enquanto criança e compare com o que você se tornou. Se você morrer hoje (acredite, pode acontecer), é assim que você gostaria de ser lembrado? É hora de deixar de ser babaca. Não é bolinho. Eu estou bem no início, recomeçando tudo outra vez, do zero. E você?” - Gabito Nunes
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
“Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.” - Clarissa Corrêa
domingo, 19 de outubro de 2014
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
"É fácil falar de espera quando não é você que está do outro lado da linha, enquanto não é sua caixa de correios que lota de cartas, e não é sua casa que tem paredes de sobra. É simples não se preocupar com o tempo quando não é o seu corpo que acumula ausências, enquanto não é sua boca que guarda beijos para depois e não é a sua pele que se perfuma para ninguém. Seria lindo e ótimo poder observar e aconselhar que é importante esperar, aguardar, mas agora não dá mais, estou com vontade de morrer... de encontro e felicidade." - Cáh Morandi
- minha morbidez. |
"Aí você volta cheio de pressa em se livrar de mim e eu penso que tudo bem. E eu nem te amo mesmo. Não é você. E lá vem você me perguntar porque é que estão todos casando, e falar pela trigésima vez que você vai acabar sozinho e não deve nada a ninguém. E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio. E me falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu não esperar nada e para eu não desistir de você. E eu me digo que não é você. Porque, se fosse, meu sono seria paz e não vontade de morrer. Me despeço, já sem aquela dor aterrorizante, das partes de você que mais amo. Ainda que eu nem te ame mesmo. E me despeço das partes da sua casa que eu mais amo. Ainda que nada disso seja amor. Preciso me aliviar. O mundo não suporta mais esse meu não amor por você. Meus amigos espalmam a mão na minha cara e já vão logo adiantando que se eu pronunciar seu nome, eles vão embora sem nem olhar para trás. Remédios só me deixam com um bocejo químico e a boca do estômago triste, mas não tiram você do meu coração. E escrever, que sempre foi a única coisa que adiantava para os dias passarem menos absurdos, já se tornou algo ridículo. Escrever sobre você de novo? De novo? Tenho até vergonha. Nem eu suporto mais gostar de você. E olha que nem gosto. E no meio da noite, quando eu decido que estou ótima afinal de contas tenho uma vida incrível e nem amava mesmo você, eu me lembro de umas coisas de mil anos e começo a amar você de um jeito que, infelizmente, não se parece em nada com pouco amor e não se parece em nada com algo prestes a acabar." - Tati Bernardi
domingo, 28 de setembro de 2014
"Eu quis alguém pra estender uma canga na grama e olhar estrelas, como nos filmes que se criam na minha cabeça. E, como nos filmes, dançar sem música, porque a batida de dois corações bem próximos já é canção. Eu quis alguém pra gastar noites planejando futuro. De cada um. Dos dois. Futuros que talvez nem cheguem, Eu quis alguém pra me me abraçar depois de uma viagem – tão bom voltar para o nosso lugar. Eu quis alguém pra me acompanhar em aniversários de família, porque sempre existe um momento em que a gente não se encaixa. Quis alguém compartilhando esse desajuste comigo. Eu quis alguém que me tocasse, só pra ter certeza de que eu estava ali e não ia embora. Quis surpresas quando abrisse a porta. Prazos para os passos que chegam mais cedo ou mais tarde, mas sem pressa. Quis alguém pra cochichar durante uma sessão de cinema e roçar o nariz no pescoço, enquanto o personagem gritasse na tela. Eu quis alguém bandeira-branca no meio do caos de todas as dúvidas que me mancham. Eu quis, quis mesmo, alguém que não se importasse com distância; que distância não existe quando a necessidade de olho-no-olho é combustível, e a alegria que isso traz preenche qualquer estrada. Eu quis alguém que abrisse exceções pra mim, porque sou eu, poxa. Café na cama, comida na cama, cigarro na cama; só porque sou eu. Eu quis alguém me olhando enquanto ainda durmo, daquela maneira que quando a gente espreguiça as pálpebras e percebe, não sente enjoo, só segurança. Eu quis alguém que escrevesse uma música pra mim, dizendo que sou eu e ponto, sem desfocar o amor por causa de outras possibilidades. Eu quis alguém pra tocar a campainha depois de uma briga e tudo se acalmar só da maçaneta girar. Alguém pra pegar estrada em uma sexta-feira depois de uma semaninha chata e ir parar em qualquer lugar – juro, qualquer lugar com colo. Alguém pra ficar em silêncio, porque às vezes a gente não tem nada pra dizer mesmo e a intimidade de ficar calado, sem a sensação de peso, já conforta. Eu quis aquela cerveja, porque é a minha preferida – mas não quis pedir por ela, eu quis que você se lembrasse e quisesse me fazer feliz quando eu abrisse a geladeira. Quis trançar mãos em um passeio noturno e me sentir flutuando. Eu não quis olhar para os lados, porque não tinha nada lá. Eu quis tudo o que é absolutamente natural. Nada difícil. Eu só quis um amor no eixo." - Priscila Nicolielo
terça-feira, 23 de setembro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
“É fácil trocar as palavras, difícil é interpretar os silêncios. É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar. É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração. É fácil apertar as mãos, difícil é reter o calor. É fácil sentir o amor, difícil é conter sua torrente.” - Fernando Pessoa
“Me dei conta, depois da vida me estapear a cara diversas vezes, que quem te quer faz o possível e o impossível para ficar contigo. É simples. Não é complicado ou complexo, não. A gente é que coloca vírgulas, exclamações e interrogações. Mas o amor de verdade é cheio de reticências, de continuidade. Porque você quer. E a outra pessoa também.” - Clarissa Corrêa
sábado, 20 de setembro de 2014
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
terça-feira, 16 de setembro de 2014
"Porque eu tive vontade de te colocar no colo e te chamar de meu amor. E dar um abraço gostoso e perguntar de você, e te ouvir... até que adormecesse em silêncio. Porque eu tive vontade de dizer que ia dar tudo certo, não importa o quê. E dizer que você é especial, e seu futuro é brilhante... eu só enxergo coisas grandiosas pra você. Quis abraçar apertado, mas me contive. Tão importante quanto se ter certeza do que se sente é respeitar o espaço do que o outro sente. Mesmo que por intuição. Pensei que seria bom se as coisas fossem diferentes, e o universo desejasse diferente. Pensei que talvez, no fundo, tudo não fosse mais que nossa escolha. Agradeci e parti. De mim, da minha vontade, do meu desejo. Daquela parte de loucura que me diz, com força, que é inútil resistir e que o que eu mais queria estava bem ali, disposto à minha frente. Esbocei um sorriso encabulado, meio sem graça, meio displicente, só para esconder que o beijo que eu não te dei continuava comigo. Lancinante. Pulsando o corpo inteiro. Enrubesci. Não sei dizer se você percebeu como fugi como um gato. Arisco. Me despedi entre tropeços e tarefas, atrapalhada, como quem procura o bilhete do metrô em uma bolsa comprida e repleta. De mundos, de fundos, de nexos. Distante, distante, distante... de tudo que havia de mais terno, mais doce e mais bonito... em mim." - Elenita Rodrigues
“Não sei o nome disso que estamos sentindo um pelo outro e também não me importa. Pode ser o ápice ou o precipício, e tudo bem. E também não sei se teremos habilidade para cultivar isso por três semanas ou por três décadas inteiras. Só sei que agora estou interessado em saber como será o próximo passo.” - Gabito Nunes
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