domingo, 30 de março de 2014
"Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a esse artifício conseguimos suportar o passado. Mas quando voltou a ver do convés do navio o promontório branco do bairro colonial, os urubus imóveis nos telhados, a roupa dos pobres estendida a secar nas sacadas, compreendeu até que ponto tinha sido uma vítima fácil das burlas caritativas da saudade." - Gabriel García Márquez
sábado, 29 de março de 2014
"Havia verdade no olhar. Então eu disse que aquele era um dos melhores papos sobre nada importante que eu já tinha tido. Ela gostou. Sei que gostou porque riu. E quando ela riu, me entreguei àquela covinha. Já havia clima. Já tocava o som. Já tínhamos nos conhecido pela mão. Quanto à boca, eu conto o que fiz: beijei segurando o queixo. Ela apoiou as mãos na minha nuca. Beijei interessado na alma. A pele era macia; ok, mas foram aquelas línguas que entregaram tudo. Entregaram em que ponto da vida estávamos: desejo pelas ideias; pelo que diz; pelo que faz. Não que beleza não conte, conta, mas fico tonto é com as palavras. Com mulher que arrisca. Que ousa. Que muda. Que surta, mas pede – se preciso – desculpa. E ela é assim. Trouxe um outro blues, uma coisa mais puxada pro jazz e talz. Impossível não querer. Eu quero mais. Eu quero essa mulher me querendo demais. Quanto a mim, não preciso dizer nada. Só ler isso. Assim, a gente vai ter um desses amores que viram livro. E todo mundo vai achar mentirinha, ficção. Maior engano. Vai ser o retrato de uma raríssima paixão; do homem e da mulher que demoraram pra soltar as mãos." - Fábio Chap
quinta-feira, 27 de março de 2014
“As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as delas. Temos que nos bastar, nos bastar sempre, e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam, não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.” - Mário Quintana
"Muda de humor o tempo todo. Sempre enjoa de ser feliz, ou ser triste, ou ser chata, ou ser quieta. Quase nunca muda de opinião. (Na verdade, ela nunca muda de opinião, mas prefere que eu diga "quase nunca" e assim ela parece uma pessoa flexível.) Ela nunca mudou quem é. Nunca diminuiu o tom dos seus sonhos. E mesmo assim, é uma nova moça a cada manhã. Também não sei explicar o porquê." - Hugo Rodrigues
domingo, 23 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
“Amar é mandar, achar que manda, obedecer, fingir que obedece. Amar é perguntar “tá dormindo?”, é descer do ônibus com o outro à espera, é cantar “she loves you yeah yeah yeah”, é morder queixo, orelha, cotovelo, panturrilha, lábio. Amar é comer uma coisa diferente e lembrar o outro, é ficar de mal, é arrumar tempo pra pensar no outro na correria do dia.” - Gabito Nunes
"O jeito que ele me olha é que me inspira e desgoverna. Um jeito que me conhece no derramado de dedos que convidam. De quando eu peço abraço quando ele quer me dar, mas faço tudo quase num contorcimento de dor, e ele acha bom eu ser intensa. E a voz sem sossego, o corpo pronto e quente sempre. E, se ele demorou tanto, nós sabemos: amor também precisa amadurecer ou maturar na arnica, feito remédio. Nunca tive muita impaciência na espera, ele sabe. Pude pular de galho em galho e ir embora quando meu coração não queria ficar, enquanto. E, das vezes que quis ficar e não tive espaço, entendi. Funciona quase como o mesmo modo de quem faz ninho para um só passarinho, aquele todo especial. Mas eu exerci meu par de asas. E fui feliz com as paisagens que sobrevoei. Aí, quando eu menos esperava, ele chegou encompridando alegrias tão amenas, tão bestinhas. Fui compreendendo aquela falta de desespero. Eu achando graça na saudade. Eu perdendo o peso da lembrança só pra rir de tudo. Eu ficando leve. Eu sentindo sono logo na infância da noite. Porque meu coração estava, enfim, descansado. Eu achando bom meu coração pousar assim: decidido e destrambelhado." - Marla de Queiroz
domingo, 16 de março de 2014
"[...] É que, atualmente, encontrar alguém pra trepar anda mais fácil que alguém disposto a escutar você. No futuro sua profissão será extinta, e nas esquinas haverá pilhas de gente com bons ouvidos, anunciando uma hora de papo por cinquenta contos. O cafuné será o novo boquete. O que eu quero dizer é que, de alguma forma, o mundo está cheio de virgens, todos eles esperando por uma boa trepada com amor." - Gabito Nunes
sábado, 15 de março de 2014
"O amor é um sofá cama confortável em que podemos sentar ao fim de cada dia e compartilhar pequenas conversas, pequenos risos, pequenos pedaços da vida. O amor é uma sacada aberta onde o sol aquece e o vento seca. O amor é olho no olho, é mentira apagada com borracha, é sonho que tem continuação e vontade que nunca cessa. O amor é o erro reconhecido, é o perdão concedido, é a verdade crua. O amor é saber ser. O amor é querer estar. E permanecer apesar do vendaval, dos buracos fundos, do que dizem.” - Clarissa Corrêa
quinta-feira, 13 de março de 2014
"O amor ficou no ar e eu fora dele, com meus planos de 'pra sempre' mais fortes do que nós dois juntos. Casada com seus mistérios, com a leve impressão do toque dos seus lábios mornos no meu nariz gelado sempre que o termômetro cai. Sigo caminhando, aceitando todos os convites, fugindo de mim e de você, numa ida sem volta, sempre com a impressão de que já passei por aqui." - Gabito Nunes
"Tu merece alguém que abra os olhos diariamente e pense: 'cara, eu tô com ela, eu sou o namorado dela!'. Que goste da tua boca, do teu ombro, do teu cabelo bagunçado, do teu calcanhar, da tua cintura, das tuas mãos, do cheiro da tua pele, das sardas do teu rosto. E isso vai acontecer naturalmente ao você se dar conta de que tu é bonita, no âmago e na lata. Um dia serás o amor da vida de alguém, do jeitinho que tu é. Acorde hoje e repita: 'eu sou bonita'." - Gabito Nunes
“Eu sou um ser totalmente passional. Sou movida pela emoção, pela paixão. Tenho meus desatinos. Detesto coisas mais ou menos, não sei amar mais ou menos, não me entrego de forma mais ou menos. Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente correta, racional, cheia de moralismo… Esqueça-me! Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção: acolha-me.” - Clarice Lispector
terça-feira, 11 de março de 2014
“Desapaixonar-se dos medos. Dos nãos que secam a alegria de viver. Alimentar-se de memórias deliciosas e conversas entre você e suas saudades. Dessas que ninguém pode tirá-las de ti. Apaixonar-se por um sorriso. Por alguém. Por uma ideia louca que você pode ser na vida de alguém. Apaixonar-se por você. Descobrimos com o tempo que as palavras mais comuns são as mais deliciosas de serem ouvidas. Às vezes dificílimas de serem ditas. Descobrimos com o tempo que afinal pouco é muito." - Vanessa Leonardi
segunda-feira, 10 de março de 2014
sábado, 8 de março de 2014
"Declaração à queima roupa ", por Ita Portugal
Escuta.
Quero dizer o quanto gosto de ti.
Gosto do teu jeito cheio de reticências para dizer o nada quando espero tudo. Tu bem sabes o quanto gosto e me rendo as tuas estampas fragmentadas de alegria.
Ah, conheço o teu jeito desabrigado de introduções poéticas. Eu gosto!
Teu jeito presente em poucos minutos e ausente por eternidades. Você bem sabe ser devagar, enquanto eu com numa correria desenfreada revelo todas as minhas intenções.
Te gosto e gosto das suas respostas incompletas, disfarçadas, seduzidas de porém e questionamentos.
Fico impressionada com teus dias de ruínas, onde a vulnerabilidade pede colo e eu gosto disso. Gosto demais de tuas descabidas perguntas exigindo respostas que eu costumo bobamente esconder.
Tu sabes o quanto te gosto. Da tua audácia silenciosa que não permite concessões moralistas. Gosto quando escondes a verdade , mas deixa a face denunciar a alegria.
Gosto do teu olhar firme que se refestela interpretando meus mistérios. Aquele seu lance que desafia as minhas confusões e leva-me a um esforço tremendo para disfarçar meus sentimentos. Tu sabes!
A tua música com acordes de pertencimento que enlouquece meus sentimentos e contraria teus inexatos sentidos, fazendo ilusória a minha esperança. Tua fervorosidade ao bom gosto, ao clássico, as gentilezas, ao intimo, sensual e misterioso. A tua composição altruísta, escrita pelos dedos longos de uma mão firme, macia e acolhedora. A tua habilidade em vasculhar literatura para encontrar a melhor palavra, o melhor momento, a melhor poesia e dizer com o texto aquilo que está no coração. O teu dom de encantar com o silêncio e comprovar com apenas uma palavra. O charme de te precisar. O nosso passado onde tínhamos um itinerário. As hipóteses de felicidade. A tua ingenuidade disfarçada em orgulho besta. Aliás, gosto de ti em todo esse parágrafo.
Gosto da eterna sintonia que direciona o nosso pensamento, embora nunca tenhamos falado sobre isso. Gosto da chance te encontrar e igualmente das improbabilidades de não dar certo.
Gosto porque você não é normal, tolerante, sociável e domável.
De ti eu gosto tanto. Gosto imensamente. Gosto bastante. Gosto muito.
E que nunca seja proibido eu gostar.
Quero dizer o quanto gosto de ti.
Gosto do teu jeito cheio de reticências para dizer o nada quando espero tudo. Tu bem sabes o quanto gosto e me rendo as tuas estampas fragmentadas de alegria.
Ah, conheço o teu jeito desabrigado de introduções poéticas. Eu gosto!
Teu jeito presente em poucos minutos e ausente por eternidades. Você bem sabe ser devagar, enquanto eu com numa correria desenfreada revelo todas as minhas intenções.
Te gosto e gosto das suas respostas incompletas, disfarçadas, seduzidas de porém e questionamentos.
Fico impressionada com teus dias de ruínas, onde a vulnerabilidade pede colo e eu gosto disso. Gosto demais de tuas descabidas perguntas exigindo respostas que eu costumo bobamente esconder.
Tu sabes o quanto te gosto. Da tua audácia silenciosa que não permite concessões moralistas. Gosto quando escondes a verdade , mas deixa a face denunciar a alegria.
Gosto do teu olhar firme que se refestela interpretando meus mistérios. Aquele seu lance que desafia as minhas confusões e leva-me a um esforço tremendo para disfarçar meus sentimentos. Tu sabes!
A tua música com acordes de pertencimento que enlouquece meus sentimentos e contraria teus inexatos sentidos, fazendo ilusória a minha esperança. Tua fervorosidade ao bom gosto, ao clássico, as gentilezas, ao intimo, sensual e misterioso. A tua composição altruísta, escrita pelos dedos longos de uma mão firme, macia e acolhedora. A tua habilidade em vasculhar literatura para encontrar a melhor palavra, o melhor momento, a melhor poesia e dizer com o texto aquilo que está no coração. O teu dom de encantar com o silêncio e comprovar com apenas uma palavra. O charme de te precisar. O nosso passado onde tínhamos um itinerário. As hipóteses de felicidade. A tua ingenuidade disfarçada em orgulho besta. Aliás, gosto de ti em todo esse parágrafo.
Gosto da eterna sintonia que direciona o nosso pensamento, embora nunca tenhamos falado sobre isso. Gosto da chance te encontrar e igualmente das improbabilidades de não dar certo.
Gosto porque você não é normal, tolerante, sociável e domável.
De ti eu gosto tanto. Gosto imensamente. Gosto bastante. Gosto muito.
E que nunca seja proibido eu gostar.
“Certos namorados brigam dia sim, dia não. Na sexta se amam, no sábado se odeiam, no domingo fazem as pazes, na segunda prometem nunca mais se ver. São amores movido à adrenalina, que rendem bons versos e letras de música. Muito destes casais conseguem chegar ao altar e continuam entre tapas e beijos até as bodas de ouro. Brigam e voltam tantas, mas tantas vezes, que na verdade nunca chegam a se separar. Deixe que digam, que pensem, que falem. O amor é lindo.” - Martha Medeiros
“Eu sou sim a pessoa que some, que surta, que vai embora, que aparece do nada, que fica porque quer, que odeia a falta de oxigênio das obrigações, que encurta uma conversa besta, que estende um bom drama, que diz o que ninguém espera e salva uma noite, que estraga uma semana só pelo prazer de ser má e tirar as correntes da cobrança do meu peito. Que acha todo mundo meio feio, meio bobo, meio burro, meio perdido, meio sem alma, meio de plástico, meia bomba. E espera impaciente ser salva por uma metade meio interessante que me tire finalmente essa sensação de perna manca quando ando sozinha por aí, maldizendo a tudo e a todos. Eu só queria ser legal, ser boa, ser leve. Mas dá realmente pra ser assim?” - Tati Bernardi
quarta-feira, 5 de março de 2014
"Eu te falei do amor", por Thais Cinotti
Eu aposto que você nem vai ler esse texto até o final, mas tudo bem amor, tudo bem. Tá sempre tudo bem. Com você por perto, tá tudo bem.
Eu preciso de você pra eu saber quem eu sou. Eu preciso que você me lembre das minhas nuances, eu preciso da sua vibe pra sentir a minha, tá entendendo? Eu preciso. Não é que a vida seja ruim com você longe, mas com você perto parece que a vida é mais bonita. A vida é mais fácil, quando eu tenho você.
Esse texto vai bem piegas, do jeito que você odeia e eu não to nem aí. Você é piegas, também. Quando tenta ser tão contrário a tudo, ser tão irônico, ser tão fascinante, ser tão você. Você é o contrário de todos os clichês do mundo e talvez por isso eu te ame tanto.
Eu te amo, porque não te tenho. Eu não preciso encostar em você, pra saber que é quente, que é bom, que é meu. Eu não preciso, mas eu quero. Eu quero tanto, eu quero todo dia.
O nosso amor é inventado, igual a música do Cazuza. O nosso amor não existe, por isso é tão grande. Eu te falei do amor tantas vezes, meu bem. Eu te falei das coisas bonitas que o amor traz. E você diz que não sabe como é, que não entende, que não conhece. E eu sinto vontade de te pegar pela mão e ensinar cada gesto, cada sinal, cada loucura que é amar alguém sem saber amar. Eu também não sei amar. Mas eu não me importo, eu me jogo de cabeça, se você disser que sim. Eu vou te ver andando, eu arrisco tudo, eu luto até o fim. Eu só queria que você dissesse sim, quando eu te falei do amor.
Eu quero a sua alma, menino. Mesmo que você diga que não tenha uma. Eu quero a sua sombra, eu quero ser a sua luz. Eu quero o teu mar e ser tua terra. Eu quero que você me surpreenda. Eu quero precisar de você. Ser o seu motivo, ser o propósito de onde veio e para onde vai. Eu quero ser louca, nos seus braços. Quero te achar louco, pra sempre.
E quanto a gente? Sei lá, não importa. Eu não preciso te ter, eu só preciso de você.
Eu preciso de você pra eu saber quem eu sou. Eu preciso que você me lembre das minhas nuances, eu preciso da sua vibe pra sentir a minha, tá entendendo? Eu preciso. Não é que a vida seja ruim com você longe, mas com você perto parece que a vida é mais bonita. A vida é mais fácil, quando eu tenho você.
Esse texto vai bem piegas, do jeito que você odeia e eu não to nem aí. Você é piegas, também. Quando tenta ser tão contrário a tudo, ser tão irônico, ser tão fascinante, ser tão você. Você é o contrário de todos os clichês do mundo e talvez por isso eu te ame tanto.
Eu te amo, porque não te tenho. Eu não preciso encostar em você, pra saber que é quente, que é bom, que é meu. Eu não preciso, mas eu quero. Eu quero tanto, eu quero todo dia.
O nosso amor é inventado, igual a música do Cazuza. O nosso amor não existe, por isso é tão grande. Eu te falei do amor tantas vezes, meu bem. Eu te falei das coisas bonitas que o amor traz. E você diz que não sabe como é, que não entende, que não conhece. E eu sinto vontade de te pegar pela mão e ensinar cada gesto, cada sinal, cada loucura que é amar alguém sem saber amar. Eu também não sei amar. Mas eu não me importo, eu me jogo de cabeça, se você disser que sim. Eu vou te ver andando, eu arrisco tudo, eu luto até o fim. Eu só queria que você dissesse sim, quando eu te falei do amor.
Eu quero a sua alma, menino. Mesmo que você diga que não tenha uma. Eu quero a sua sombra, eu quero ser a sua luz. Eu quero o teu mar e ser tua terra. Eu quero que você me surpreenda. Eu quero precisar de você. Ser o seu motivo, ser o propósito de onde veio e para onde vai. Eu quero ser louca, nos seus braços. Quero te achar louco, pra sempre.
E quanto a gente? Sei lá, não importa. Eu não preciso te ter, eu só preciso de você.
"Bastava o perfume que os cabelos deixavam nos travesseiros e aquele beijo trocado em plena tarde de uma segunda-feira agitada. Bastava aquela conversa sobre um assunto sem nexo no café da manhã e as gargalhadas do ser amado vendo TV em plena madrugada. Bastava estarem abraçados e ainda deitados num dia preguiçoso e implicarem antes de um passeio por causa de uma saia minúscula. Bastava mesmo que fosse uma briguinha antes de começar o dia e você ficar pensando o dia todo em alguma forma de reconciliação. Bastava que ele chegasse, mesmo esquecendo das compras da semana e que ela te perguntasse a cada minuto se você a amava. São nessas pequenas horas que se descobre ter sido feliz, mas isso é coisa que demora uma vida toda para se perceber." - Cáh Morandi
"É isto que amamos nos outros: o lugar vazio que eles abrem para que ali cresçam as nossas fantasias. Buscamos, no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo que acolhe… Como seria bom se as outras pessoas fossem vazias como o céu, e não tão cheias de palavras, de ordens, de certezas. Só podemos amar as pessoas que se parecem com o céu, onde podemos fazer voar nossas fantasias como se fossem pipas." - Rubem Alves
domingo, 2 de março de 2014
“Me chamam de exigente, mas não sou. Só quero alguém que tenha a mínima capacidade de fazer o óbvio, no caso gostar de mim. Mas de mim, não do que pode obter de mim. Meu anúncio só diz que sou engraçado, romântico, gentil, tarado, fiel, inteligente, carente, descrente, desesperançado, desesperado. Essas coisas que ficam na última gôndola do mercado de amores.” - Gabito Nunes
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